FOTÓGRAFO FLAGRA PASTOR EVANGELIZANDO JOVENS TRAFICANTES EM FAVELA DO RIO; VIOLÊNCIA PREOCUPA

O Rio de Janeiro está às vésperas de receber milhares de turistas, nacionais e estrangeiros, para os Jogos Olímpicos, e o problema da segurança pública continua sendo um dos maiores da Cidade Maravilhosa. A imprensa internacional está de olho nos detalhes e tem mostrado as mazelas que ainda são uma rotina na cidade. Nesse contexto, um fotógrafo da agência de notícias Associated Press, dos Estados Unidos, fez uma fotorreportagem sobre o problema da violência nos morros, diretamente associada ao tráfico de drogas, e flagrou o trabalho de um pastor que se dedica a evangelizar os jovens que trabalham para os traficantes. Identificado apenas como Nilton, o pastor e evangelista foi flagrado pelo fotógrafo Felipe Dana orando por dois jovens que trabalham como segurança para os traficantes. E a curiosidade está no fato de que, por ser um ex-traficante, Nilton goza do respeito dos criminosos, que concedem acesso às áreas mais críticas das favelas. Na foto acima, os dois jovens que recebem oração de Nilton baixaram as armas e expressam reverência com a postura corporal. A imagem, que rodou o mundo, não é uma cena incomum, assim como outras do ensaio, que mostram ao menos dois corpos de jovens suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas e teriam sido mortos em confrontos com a Polícia. Além da violência local, outro problema enfrentado pela cidade nestes dias de olimpíadas é a ameaça de terrorismo. A Polícia Federal pôs na rua a Operação Hashtag, que prendeu, até agora, 11 pessoas, além de colher o depoimento de outras duas, sobre um plano de atentado terrorista. Todos os detidos são brasileiros que se converteram ao islamismo e juraram fidelidade ao grupo extremista Estado Islâmico. As prisões foram decretadas pela Justiça após uma intensa investigação que flagrou conversas que sugeriam o planejamento de um atentado terrorista. Ore pelo Rio de Janeiro, para que Deus derrame paz sobre a cidade não apenas em tempos de eventos internacionais, mas no cotidiano destes brasileiros habituados a conviver com o sofrimento e a violência que rouba vidas.