MISSIONÁRIO LEVA O EVANGELHO A ÁREAS REMOTAS DA CHINA: "ATÉ QUANDO PUDER, DAREI O MEU MELHOR" O EVANGELISTA COMENTA QUE NÃO É FÁCIL SER UM MISSIONÁRIO NESSAS TERRAS E QUE TEM ENFRENTADO ALGUNS PROBLEMAS DE SAÚDE. "EU ARRISCO MINHA VIDA PARA ALCANÇAR OS QUE ERAM CONSIDERADOS ‘INALCANÇÁVEIS’", EXPLICA
Um cristão chinês, que teve seu nome resguardado por motivos de
segurança, tem servido a Deus levando o evangelho entre os tibetanos há mais de
10 anos. O Tibete fica ao Norte da cordilheira do Himalaia, sendo uma região de
planalto da Ásia. É conhecido mundialmente como a região mais alta, apelidada
de "o telhado do mundo". O evangelista comenta que não é fácil ser um
missionário nessas terras. "Eu arrisco minha vida para alcançar os que
eram considerados ‘inalcançáveis’, tendo que visitar os fieis nos lugares mais
distantes", diz ele. Ele foi desafiado recentemente a passar por uma nova
experiência com Deus. Ele comentou que havia falecido uma tibetana convertida
ao cristianismo e ex-muçulmana. Então, ele foi convidado a realizar a cerimônia
fúnebre de forma cristã. "O marido dela também é cristão. Mais ninguém da
família segue o cristianismo. Então, de acordo com a cultura familiar, os
monges devem entoar as escrituras budistas durante três dias. Há muitos tibetanos
de origem muçulmana que lutam com essa questão. Seja como for, eu preciso de
sabedoria e muita estratégia para incentivar essas pessoas a honrar a Deus,
mesmo que seja durante um funeral", ressaltou. Cenário de perseguição: Na
China, a população cristã tem crescido rapidamente, apesar de o país ocupar o
33º lugar na atual Classificação da Perseguição Religiosa. As autoridades
continuam com a "campanha comunista para derrubar cruzes", na
tentativa de exterminar com as estruturas cristãs no país. Aproximadamente
1.700 igrejas tiveram suas cruzes apreendidas há dois anos, e alguns templos
foram destruídos. Por isso é muito importante os trabalhos missionários,
voluntários e evangelísticos na região, como o que o evangelista chinês tem
feito, embora debaixo de muitas dificuldades. Para ele, pastorear esse casal
não foi uma tarefa muito fácil, já que a maioria dos tibetanos vive como
nômades em grandes altitudes. "Eu tive que viajar bastante para
evangelizar essa família, mas eu não sei o quanto ainda consigo fazer isso.
Atualmente, estou enfrentando alguns problemas de saúde, mas até quando eu
suportar darei o meu melhor", finalizou.
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