A REFORMA PROTESTANTE NOS PAÍSES BAIXOS
Os Países Baixos eram parte do Sacro Império Germânico e depois ficaram
sob o domínio da Espanha. Durante o reinado do imperador Carlos V, surgiram
naquela região luteranos, anabatistas e principalmente calvinistas, por volta
de 1540. Desde o início foram objeto de intensas perseguições, tendo a
repressão aumentado sob o rei Filipe II (1555) e o governador Duque de Alba
(1567). A revolta contra a tirania espanhola foi liderada pelo alemão Guilherme
de Orange, grande defensor da plena liberdade religiosa, que seria assassinado
em 1584. Eventualmente, os Países Baixos dividiram-se em três nações: Bélgica e
Luxemburgo (católicas) e Holanda (protestante). A Igreja Reformada Holandesa
foi organizada na década de 1570. No início do século 17, surgiu uma forte
controvérsia por causa das idéias de Tiago Armínio. O Sínodo de Dort
(1618-1619) rejeitou as idéias de Armínio e afirmou os chamados “cinco pontos
do calvinismo”, cujas iniciais formam em inglês a palavra “tulip” (tulipa):
Depravação total ( Total depravity), Eleição incondicional (Unconditional
election), Expiação limitada (Limited atonement), Graça irresistível
(Irresistible Grace) e Perseverança dos santos (Perseverance of the saints).
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