BRASIL DEVE RECEBER MILHARES DE REFUGIADOS DO ORIENTE MÉDIO SECRETÁRIO DE JUSTIÇA AFIRMA QUE POLÍTICAS PASSADAS 'NÃO SERÃO DESCONTINUADAS'
Durante o governo do PT o Brasil abriu suas fronteiras como nunca
antes, recebendo um número recorde de estrangeiros que vinham buscar melhores
condições de vida. Após o terremoto que devastou o Haiti, em 2010, milhares de
sobreviventes vieram para cá após um acordo com a ONU. Nos últimos anos, o
governo também permitiu a entrada de muitos refugiados de guerra, sobretudo
muçulmanos que vinham do Oriente Médio. Conforme foi divulgado pela mídia, em
muitos casos esses estrangeiros acabaram sofrendo algum tipo de abuso. Eles são
hostilizados no trabalho. Muitos não conseguem empego e até passam fome.
Mesmo assim, continuam pedindo abrigo. Gustavo Marrone, o novo
secretário de Justiça do governo, anunciou que o Brasil poderá receber pelo
menos 3 mil sírios, vindos de campos de refugiados da Jordânia, Turquia e
Líbano. Embora não se fale sobre
religião nos documentos oficiais, a grande maioria deles é muçulmana. “Temos
uma posição fechada, incluindo com a ONU, de que o esforço é de tirar os sírios
da região de maior perigo, que é justamente o Oriente Médio”, explicou ele à
imprensa. Um dos objetivos do governo Temer é ‘acelerar’ o julgamento de 26 mil
pedidos de refugiados. “Já começamos a tratar de 550 casos em agosto, o maior
número de casos já tratados”, insiste Marrone. A promessa é que, em 2017, essa
fila será “zerada”. “Isso vai dar segurança a essas pessoas”, sublinha. Segundo
o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), ligado ao Ministério da Justiça,
o Brasil recebeu oficialmente 2.077 refugiados sírios entre 2011 e agosto de
2015. Agora, o governo assumiu um
compromisso com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados para reassentar
famílias da Guatemala, Honduras e El Salvador que estejam em campos de
refugiados no México ou em outros países da região. Terrorismo e evangelização:
O drama dos refugiados é um assunto de grande preocupação ne Europa e tema
constante nos debates presidenciais dos Estados Unidos. Acredita-se que a crise
humanitária sem precedentes que o mundo atravessa ainda terá graves
consequências. Segundo um relatório da ONU, uma em cada 113 pessoas no mundo é
refugiada, requerente de asilo ou deslocada interna. Até o final de 2015, por
causa dos conflitos armados e perseguições religiosas, cerca de 65,3 milhões de
pessoas foram obrigadas a sair de suas casas.
Os países de onde mais saíram refugiados em 2015 foram a Síria (4,9
milhões), o Afeganistão (2,7 milhões) e a Somália (1,1 milhão). Por um lado,
essas milhares de famílias chegam em alguns países com a “sombra” do terrorismo
pairando sobre elas. Muitos são vistos como terroristas em potencial por causa
dos ataques do tipo “lobo solitário”, de extremistas que se passaram por
refugiados. Ao mesmo tempo, centenas de igrejas cristãs tem aproveitado a
oportunidade de convivência com essas pessoas para lhes falar sobre o amor de
Deus. Muitas delas nunca tinham ouvido falar sobre Jesus por que em seus países
de origem isso era proibido.
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