O SENTIDO DA VIDA SE HÁ SENTIDO PARA PRATICAMENTE TUDO NA VIDA, COMO SER ALHEIO AO SENTIDO DA CRIAÇÃO PRIMORDIAL DE TODAS AS COISAS? JOCINEI GODOY APOLOGISTA CRISTÃO POR VOCAÇÃO, SEMINARISTA NO SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA INDEPENDENTE – CAMPINAS-SP. FORMADO EM GESTÃO AMBIENTAL E SÓCIO DA EVOLUÇÃO CONSULTORIA. MARIDO DA EDILAINE, E PAI DA GIOVANNA E DO VINÍCIUS
De certo modo, todo ser humano vive em busca do sentido da sua
existência. Captar e discernir a realidade são objetivos inerentes a todo
mortal que possua certo grau de racionalidade. Estamos num tempo em que a
ciência nos ajuda a perceber algum sentido na existência de estruturas simples
que vão desde uma ameba até a mais complexa cadeia química existente. Logo,
grande parte da população acredita existir um sentido plausível para a maioria
das coisas, seja do ponto de vista científico, filosófico ou religioso. Normalmente
acredita-se que a matéria possui uma causa em relação a sua existência ou
criação. Sendo assim, se fizermos uma regressão em relação a tudo que existe,
iremos perceber facilmente que há certo sentido (proposto pela ciência,
filosofia ou religião) em todas as etapas desta regressão até que cheguemos ao
seu final (ou começo), naquilo que a ciência nomeou como “Big Bang”. Junto ao
“Big Bang” ou até mesmo antes dele, encontramos o que é chamado no meio
filosófico-religioso de “creatio ex nihilo”, ou seja, a criação primordial a
partir do nada. Diante disso, algumas perguntas surgem para nos fazer pensar: Se
há sentido para praticamente tudo na vida, como ser alheio ao sentido da
criação primordial de todas as coisas? Qual o sentido em acreditar que a
existência de todo o universo se deu, inicialmente, totalmente por acaso? Qual
é o sentido em acreditar que o acaso “startou” primordialmente este ovo cósmico?
Sentido, sentido e sentido. Como dito no inicio, se buscamos encontrar sentido
para a nossa existência, de igual modo, é importante encontrarmos o sentido
daquilo que remonta a origem do universo. Teorias e mais teorias propostas por
renomados cientistas tem tentado explicar a origem do universo. Entretanto,
sabemos que tais teorias têm tido um prazo curto de validade ao longo da
história. Não podemos negar a importância da ciência, pois, na ótica cristã,
ela é um instrumento criado por um “ser supremo e transcendente” para que o
homem compreenda melhor o mundo no qual vive. Todavia, a ciência não possui
prerrogativas de explicação daquilo que está fora da sua capacidade de
concepção, ou seja, ela possui limites de atuação. A criação do universo por um
ser inteligente, incausado, incriado e eterno, conforme propõe a teologia ou
até mesmo o design inteligente, é um exemplo daquilo que não pode ser de todo
demonstrado em laboratório pela falta de parâmetros adequados, base empírica,
etc. Como Norman Geisler descreve em um dos seus livros, é preciso ter muito
mais fé para crer em o “nada criando tudo” do que em Deus criando o universo a
partir do nada. Assim, o relato bíblico do Gênesis, que se coaduna com o
criacionismo científico, aponta para um ser transcendente, eterno e inteligente
que criou o universo, chamando à existência aquilo que não existe pelo poder
criador de sua Palavra. Assim, a ciência ao trazer novas afirmações importantes
acerca da origem do universo, sempre estará de acordo com a cosmovisão cristã
sobre o assunto. O verdadeiro sentido do qual tratamos no inicio do texto
remonta às nossas origens mais remotas, ou seja, o Deus cristão com seu poder
criativo fez o universo e tudo que nele há para o louvor da sua glória. Se você
acha-se angustiado por não encontrar sentido na vida, convido-lhe a vê-la pelas
lentes da cosmovisão cristã. Sem dúvida você vai se deleitar e encontrar paz ao
descobrir que tanto a criação do universo, como a sua própria vinda a este
mundo, foram planejadas com o propósito de glorificar ao Deus que se revelou a
humanidade, Jesus Cristo, Senhor e Rei por toda a eternidade. Certamente, você
irá descobrir que encontrar sentido na vida, se resume a fazer parte da família
do próprio Deus criador, através de uma nova vida possibilitada pela fé em
Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador pessoal. “[…] Fizeste os céus, e os mais altos céus, e
tudo que neles há, a terra e tudo o que nela existe, os mares e tudo o que
neles existe. Tu deste vida a todos os seres, e os exércitos dos céus te
adoram.” Neemias 9.6. “Ele (Jesus) é a imagem do Deus invisível, o primogênito
de toda a criação. Ele é antes de todas as coisas, e n’Ele tudo subsiste.”
Colossenses 1.15,17.
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