TIRANDO CRÉDITO DO DESCRÉDITO VIVAMOS AS VERDADES DE JESUS PARA QUE TIREMOS CRÉDITO DO DESCRÉDITO DO INIMIGO, E NÃO O CONTRÁRIO POR FERNANDO PEREIRA JORNALISTA E ACADÊMICO DOS CURSOS DE HISTÓRIA E DE TEOLOGIA
Os escândalos envolvendo líderes religiosos, principalmente do meio
neopentecostal, tem sido noticiado na imprensa. São líderes enriquecendo
ilicitamente, praticando extorsão, se envolvendo em escândalos sexuais,
proferindo profecias mentirosas (“profetadas”)… A lista de escândalos é
extensa. E, normalmente, líderes que praticam tais coisas, são aqueles que têm programas
televisivos ou estão em constante exposição na Internet – nada contra os
lideres aparecerem –, o que acabada dando uma dimensão ainda maior aos fatos. A
igreja brasileira ou em qualquer parte do mundo, não é, em suma, representada
de foram geral, pelos líderes que aparecem mais, pois 98% (grosso modo) dos
líderes e igrejas não se expõem em mídias, mas acabam entrando para o rol da
representatividade geral, que passa a ser “representada” pelos que se mostram o
que acaba sendo um peso, pois enquanto essa minoria vai bem, estamos sem sofrer
represálias, mas quando essa minoria comete seus erros, todo o resto também
acaba “pagando o pato”. Olhando essa conjuntura, me vem à mente uma análise
feita pelo Pr. Caio Fábio na década de 1990 em seu livro-mensagem “Elias Está
Nas Ruas”, lançado pela Editora Betânia, onde ele, vendo a atitude do profeta
Elias de zombar dos profetas de Baal, disse que o profeta soube tirar “credito
do descrédito”, pois, na medida em que os idólatras gastavam tempo em vão
tentando fazer com que seu deus mandasse fogo para queimar a oferta, Elias
zombava deles dizendo: “clamem mais alto! Talvez seu deus esteja de férias,
viajando…”. Os sacerdotes idólatras foram ridicularizados, pois adoravam e
apregoavam um deus que não existia. E é exatamente o que tem acontecido com
parte dos líderes da igreja evangélica brasileira: eles têm adorado e apregoado
um deus que não existe na bíblia, e como não obtém resultados, estão sendo
ridicularizados, zombados, estão “tirando crédito do descrédito” deles. Se tais
líderes vivem no afã de ganhar dinheiro, que procurem cursar uma boa faculdade
e conseguir um emprego onde serão bem remunerados. Se quiserem agregar junto a
si uma massa abjeta, que criem um partido político. Mas, pelo amor de Deus, não
queiram fazer a obra de Deus relaxadamente, sem responsabilidade, pois isso
coloca em cheque nossa credibilidade fazendo com que nosso descrédito gere
crédito ao inimigo. Assim como Elias
ganhou terreno em cima dos idólatras à época, hoje quem ganha terreno é o
ateísmo, o gnosticismo, o materialismo, o hedonismo e tudo quanto é “ismos” por
aí a fora. Termino meu texto com a citação de parte da oração de Jesus descrita
no evangelho por João, capítulo 17 dos versículos 18 a 21: “Assim como me
enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo. Em favor deles eu me santifico, para que também eles sejam santificados
pela verdade. Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que
crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como
tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós para que o mundo
creia que tu me enviaste”. Vivamos as verdades de Jesus para que tiremos
crédito do descrédito do inimigo, e não o contrário.
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