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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

TURQUIA TRANSFORMARÁ ESCOLAS EM “CENTROS DE FORMAÇÃO ISLÂMICA” MILHARES DE PROFESSORES FORAM DEMITIDOS DEPOIS DA TENTATIVA DE GOLPE

A Turquia irá transformar as escolas públicas de todo o país em centros de formação islâmica, após o governo ter demitido milhares de professores. A maioria deles foram acusados de envolvimento no movimento encabeçado por Fethullah Gulen, a quem o presidente Recep Tayyip Erdogan acusa de ser o mentor da tentativa fracassada de golpe em julho. Na “limpeza” promovida pelo governo turco, os principais atingidos foram líderes do exército e os professores do ensino público, incluindo os universitários. O sistema de educação foi várias vezes rotulado de ser o “pilar da Turquia secular”. Şakir Voyvot, o recém-nomeado diretor da escola Kabataş em Istambul, disse que espera que os ensinamentos islâmicos façam uma mudança no país. “Chegou a hora de transformar nossas escolas em centros de formação religiosa. Querendo Alá vamos construir essas novas escolas em todos os lugares.” Por outro lado, o jornalista turco Yavuz Baydar está denunciando que a demissão em massa de professores no país foi um golpe fatal no sistema de ensino. “Normalmente essas declarações provocariam um clamor na Turquia, mas nada mais é normal aqui”, lamenta. “O sistema educativo turco, que já estava em crise antes do golpe, agora está enfraquecido pela islamização praticada abertamente”, escreveu ele recentemente. Chamadas de Imam-Hatip, esse novo tipo de escola são a prioridade do presidente Erdogan e do seu partido AKP. Sua criação fere frontalmente a ideia de um país laico que desde 1923 imperava na Turquia. Baris Yarkadaş, deputado do partido oposicionista CHP, reclamou publicamente: “O AKP vem tentando controlar as escolas desde 2014. Agora, todas as escolas bem-sucedidas viraram alvos. Em muitos casos os alunos não usam mais livros”. O golpe militar que teria tentado derrubar o presidente Erdogan durou menos de um dia e deixou pelo menos 104 mortos e mais de 1.500 feridos. Contudo, Ancara insiste que a luta ainda está em curso, por isso a nação vive um “estado de emergência”, onde as decisões presidenciais não podem ser contestadas. A decisão de demitir milhares de professores sem aviso, baseado apenas em acusações de envolvimento político fez com que mais de um milhão de alunos ficassem sem aulas durante meses. Permaneceram empregados somente os educadores que afirmaram lealdade ao regime. Com informações de Express.

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