ESCOLA EVANGÉLICA COM MAIS DE MIL ALUNOS É FECHADA APÓS TERCEIRO ATAQUE DE POLICIAIS, NO SUDÃO ESTE FOI O TERCEIRO ATAQUE EM MENOS DE DOIS MESES SOFRIDO PELA ESCOLA. O LOCAL FOI INVADIDO PELA PRIMEIRA VEZ NO DIA 5 DE SETEMBRO PELA POLÍCIA
Uma escola evangélica no Sudão com mais de mil alunos foi fechada após ser invadida por autoridades. De acordo com fontes citadas pela revista “Sight”, a polícia armada auxiliada por civis da área estavam envolvidos no ataque à Escola Básica Evangélica de Madani, localizada no estado de Al Jazirah, na semana passada.
A revista disse que este havia sido o terceiro ataque a escola em dois meses. O ataque resultou na prisão de membros da escola cristã que tentaram impedir a apreensão da instituição. A escola pertence à Igreja Presbiteriana do Sudão e foi criada em 1901.
Ela foi invadida pela primeira vez no dia 5 de setembro pela polícia, que apresentaram documentos que ordenava sua entrega ao Ministério Nacional de Orientação e Doações do Governo.
"Eles só querem formar um órgão do governo para prejudicar nossa escola", disse uma funcionária cristã ao Morning Star News. "Os muçulmanos estavam no ônibus que vinha de Cartum", completou.
Alvo de pressão
Administradores e professores da escola são de etnia Nuba, um grupo alvo da facção arabista que controla o Sudão. O movimento parece ser uma tentativa de exercer maior pressão sobre os cristãos de Nuba.
Entre os presos do dia 6 de Outubro, estão o diretor da escola, Reverendo Samuel Suleiman e o Reverendo Ismail Zakaria, pastor da igreja a qual a escola pertence. Sete outros professores também foram detidos antes de serem libertados sob fiança, acusados de resistir às autoridades. Outros sete professores também foram presos por se oporem ao ataque na escola.
Suleiman também foi preso durante o ataque de setembro com 12 outros professores e foi acusado de apoiar a libertação o “Exército do Norte” do povo Sudanês, um grupo de rebeldes que luta contra as forças do Governo. Ele nega a acusação.
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