Header Ads

MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

ADOLESCENTE CRISTÃO É CONDENADO A 15 ANOS DE PRISÃO SOB FALSAS ACUSAÇÕES DE "ABUSO SEXUAL" SEGUNDO O ADVOGADO DO RAPAZ, ELE NÃO TERIA COMETIDO CRIME ALGUM. OS RELATÓRIOS DA PERÍCIA TAMBÉM NÃO ENCONTRARAM QUALQUER EVIDÊNCIA QUE DENUNCIASSE O CRISTÃO COMO CULPADO

Um rapaz cristão copta de 15 anos foi sentenciado a 15 anos de prisão por agressão sexual, apesar de relatórios forenses não mostrarem nenhuma evidência do suposto crime. Sua mãe diz que seu filho, Fadi, é inocente e foi acusado apenas porque seus vizinhos muçulmanos, cujo filho de oito anos seria a suposta vítima, "não gostam de cristãos". O avô do menino muçulmano lê orações na mesquita local. O advogado de Fadi, Naguib Gabriel, que é chefe da União Egípcia pelos Direitos Humanos, disse ao World Watch Monitor que ele ficou "surpreso" com o veredito e a duração da sentença porque Fadi "não cometeu nenhum crime". "Os dois médicos legistas que examinaram a criança muçulmana são muçulmanos e absolveu Fadi por causa de uma alegação falsa", disse ele. O suposto incidente ocorreu em maio do ano passado, após o qual a família de Fadi foi condenada a deixar sua casa na cidade de Shibin El Qanater, 30 quilômetros ao norte do Cairo. Eles não foram autorizados a voltar desde então. Sem evidências Em junho do ano passado, os resultados de um exame forense do garoto de oito anos não mostraram evidências de atividade sexual. A mãe de Fadi, Hanaa, disse ao World Watch Monitor que ela achava que sua provação havia acabado. Mas, ela ficou "chocada" ao saber que as acusações contra seu filho permaneceram. O caso de Fadi foi levado ao tribunal de menores em Banha, capital de Qalyubia, em novembro. Após várias audiências, ele foi declarado culpado no dia 28 de janeiro. "O juiz condenou meu filho a 15 anos porque ele é cristão", disse Hanaa ao World Watch Monitor. "Se ele fosse um menino muçulmano, o juiz o absolvia quando visse o relatório forense, porque o documento absolveu meu filho, mas o juiz não estava convencido disso porque meu filho é cristão, então ele preferiu acreditar no discurso do pai do menino muçulmano em vez do relatório forense”, disse. "Quero saber o que meu filho fez para ser sentenciado a 15 anos. Qual é o crime que ele cometeu? Onde estão nossos direitos? Nossos direitos estão perdidos neste país. O relatório forense disse que meu filho não fez nada, então por que o veredito do tribunal é de 15 anos? É porque somos cristãos”, ressaltou. Vizinhos que perseguem cristãos Hanaa acrescentou que acreditava que seus vizinhos muçulmanos não gostavam deles porque seus negócios tinham sido bem-sucedidos e eram ricos. "O pai do menino estava muito zangado quando viu o nosso comércio crescer ao longo do tempo", disse ela. "Ele queria que deixássemos a área porque ele odeia os cristãos. Ele e muitos membros de sua família extensa pertencem à Irmandade Muçulmana", explicou. "O que Fadi fez para obter um veredito tão severo?", Perguntou o advogado Gabriel. "Se Fadi era um assassino, a sentença não seria tão longa. Ele é uma criança e não cometeu nenhum crime. O veredicto do juiz não estava relacionado à lei, mas à fé. Ele disse que não estava convencido sobre o relatório forense e acreditou na alegação do pai da criança muçulmana", pontuou o advogado. Gabriel acrescentou que o deslocamento forçado da família de Fadi era em si um crime e que a polícia local e os políticos eram responsáveis. "Essas pessoas cometeram um crime contra a Constituição egípcia", disse ele. "O artigo 63 da Constituição egípcia proíbe o deslocamento forçado arbitrário de cidadãos", comentou. A família de Fadi está apelando contra o veredicto. O seu recurso terá início em 7 de Março.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.