EUROPA PRECISA REAGIR AO AVANÇO DO ISLÃ, ALERTA APOLOGETA CRISTÃO "PRECISAMOS DE UM RENASCIMENTO DO CRISTIANISMO EM NOSSOS DIAS", DESAFIA ALEX MCFARLAND POR JARBAS ARAGÃO
Um apologeta cristão está fazendo uma campanha para que a Europa reaja
ao avanço do Islã. O doutor Alex McFarland
lembra que foi o cristianismo que salvou o continente europeu do Islã na
Idade Média e só os cristãos poderão fazer isso novamente. O estudioso ressalta
que o continente europeu está vivendo uma “invasão silenciosa” dessa religião
violenta e seu maior aliado é o discurso politicamente correto. Em artigo
recente publicado no site OneNewsNow, McFarland apontou como exemplo disso o
ataque terrorista de 22 de março em Londres, que deixou quatro mortos e 40
feridos. Muitos veículos de mídia ignoraram a motivação religiosa do motorista
do carro que atropelou pessoas e se chocou contra as grades do Parlamento.
Algumas manchetes traziam a mensagem que deixavam a impressão que o carro
andava sozinho ou que tinha motivações próprias. No ano passado, o atentado em Nice, França, mostrou essa distorção,
onde o caminhão era responsabilizado pelas mortes e não seu motorista islâmico.
A bem da verdade, esse tipo de discurso foi a norma, sendo visto nos jornais
brasileiros também. McFarland lembra
que, de muitas maneiras, a igreja europeia está calada, por vezes ficando a
favor dos muçulmanos e contra os líderes que se manifestam contrários ao espaço
que eles conquistam na política e na imprensa. “Precisamos de um renascimento
do cristianismo em nossos dias”, apela, “porque o ateísmo ou o islamismo será
nosso futuro se não houver uma expansão do cristianismo, que precisa marcar
posição”. O apologeta diz não entender por que somente alguns líderes católicos
estão tratando abertamente do assunto, enquanto os evangélicos preferem o
silencio obsequioso. Lembra ainda que somente após atentados é que surgem
campanhas de oração, em geral identificadas nas redes sociais pelo uso da
hashtag #prayfor [Ore por]. Para estudiosos, a Europa, de fato, vive na chamada
‘era pós-cristã’, ao mesmo tempo em que os governos liberais parecem pouco
preocupados em lidar com as ameaças islâmicas em seus territórios, apesar da
multiplicação de atentados terroristas. Segundo especialistas não se sabe
quantos realmente são os refugiados muçulmanos que inundaram a Europa nos
últimos anos, atraídos pelos generosos benefícios públicos de países
desenvolvidos. Um bom exemplo dessa falta de controle é a multiplicação das “no
go zones”. Negadas com veemência pelos governos, elas são identificadas em
diversos vídeos on-line, mostrando que em países como Suécia, Holanda, Alemanha
e Inglaterra já possuem verdadeiros enclaves de imigrantes, onde a lei
religiosa da sharia é imposta e a polícia é impedida de entrar. “Muitos
acadêmicos e políticos do ocidente adoram dizer que esta não é a verdadeira
natureza do Islã, que o Islã na verdade ensina a paz e que esses atos de
terrorismo são anomalias”, insiste. “Mas uma análise fria dos fatos mostrará
que os muçulmanos que realizam os atos de terrorismo são considerados pelos
seus líderes os muçulmanos fiéis”. Guerra cultural: McFarland não é a única voz
se levantando para fazer esse tipo de alerta. O Instituto Gatestone, mantido
por cristãos, vem publicando semanalmente algum tipo de denúncia do gênero. A
mais recente é uma análise sobre o crescimento dos confrontos feito pelo
articulista católico Giulio Meotti. Ele se baseia nos argumentos do historiador
David Engels, o qual prevê que a Europa enfrentará o destino do antigo Império
Romano: uma guerra civil que implodirá seu poder. Em todos os lugares, os
europeus veem sinais de fraqueza em suas instituições enquanto os jihadistas
parecem ganhar espaço no seu ataque contra as liberdades individuais. “O medo
ocupa a imaginação coletiva dos europeus”, afirma o historiador. Uma pesquisa
realizada com mais de 10.000 pessoas de dez países europeus revelou uma
crescente oposição pública à imigração muçulmana. O Instituto Real de Assuntos
Internacionais Chatham House realizou o levantamento, onde uma média de 55%
concordou com a declaração “toda migração de países muçulmanos deve ser
interrompida imediatamente”. Para Moetti, o diferencial é que os islamistas
levam a cultura e a história mais a sério do que os cristãos. Enquanto a
maioria dos europeus secularizados defende com veemência o “multiculturalismo”
e rejeitam qualquer perspectiva política “judaico-cristã”, alegando que o
Estado é laico, os muçulmanos continuam fazendo filhos e usando o argumento de
minoria para conquistar direitos políticos enquanto colocam a fidelidade
religiosa acima das leis do país onde moram. O resultado pode ser visto na
frequência cada vez maior de manchetes de atentados dentro do continente.
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