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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

MUSEU DA HISTÓRIA DA INQUISIÇÃO, CONSIDERAÇÕES DE JOSEPH SHULAM

A inauguração e dedicação do Museu da Inquisição em Belo Horizonte, Brasil, foi um grande sucesso e um marco na relação entre os discípulos judeus de Yeshua e a comunidade. O Museu que foi uma iniciativa da Associação Brasileira dos Judeus Descendentes da Inquisição (ABRADJIN) em cooperação com o Netivyah e outros foi essencialmente o trabalho do nosso querido irmão Marcelo Miranda Guimarães. Todos nós devemos aprender que estabelecer relações através do serviço e interesse mútuo é ao longo do tempo a ponte mais eficaz construída entre comunidades inteiras. As formas dos Amalequitas e dos Amonitas não têm sido eficazes no que é chamado de “Evangelização dos Judeus”. Quais são estas formas? A respeito de Amaleque está escrito em Deuteronômio 25:17-18, “Lembra-te do que te fez Amaleque no caminho, quando saías do Egito; como te veio ao encontro no caminho e te atacou na retaguarda todos os desfalecidos que iam após ti, quando estavas abatido e afadigado; e não temeu a Deus”. O Evangelismo entre os evangélicos tem se concentrado em indivíduos e, muitas vezes como Amaleque, naqueles que estão nas “fileiras traseiras”, “retardatários”, “cansados” e “fracos”. É evidente que todos ficam alegres mesmo se uma única ovelha perdida é trazida de volta ao aprisco e, especialmente, o Pastor de todos nós fica feliz em ver o retardatário, fraco e perdido, sendo encontrado e salvo. É bom compartilhar as Boas Novas com alguém e contribuir para a luz de Deus brilhar na vida de toda e qualquer pessoa, mas deveria ser feito muito mais, como por exemplo, apresentar a Palavra de Deus às famílias, tribos, e povos… A Grande Comissão que o Senhor deu aos Apóstolos foi “Ide a todas as nações”. Precisamos de ambas as formas de abordagem. O Museu que foi inaugurado no Brasil recentemente é uma evolução importante no estabelecimento de uma relação saudável e honesta com as comunidades cristãs e judaicas. De certa forma, ele é algo desconfortável para ambas as comunidades, pois mostra a verdadeira natureza dos cristãos que não praticam a Palavra de Deus, que são na verdade convertidos a igrejas e organizações, que conhecem muito pouco sobre o Deus de Israel e sobre a relação com o povo escolhido do Deus de Israel. É claro que existem os mesmos problemas no lado judaico também. Muitos judeus estão na mesma situação, pois conhecem o judaísmo e a tradição judaica, mas poucos têm um relacionamento pessoal com o Deus Todo-Poderoso de Abraão, Isaque e Jacó. Ao longo dos anos, desde o século XVIII poucos judeus aceitaram Yeshua como seu Messias. Sim, os números e as personalidades são impressionantes e devem ser reconhecidos, mas quando se compara o esforço e o custo dos resultados, os números seriam escassos em comparação a outras regiões e nações do mundo. Por outro lado temos as promessas de Deus e os laços históricos que são cordões de três dobras, os quais não são facilmente partidos, e as promessas de Deus são o combustível e a fonte de energia, que realmente nos move. Nos últimos anos tem havido mudanças muito positivas em Israel e em muitos lugares ao redor do mundo. Em primeiro lugar, muitos cristãos de repente despertando para o fato de que sua fé tem origem em Israel, e que a verdade da Bíblia não pode ser compreendida ou decifrada sem restaurar a relação da Palavra de Deus com o contexto judaico do primeiro século. Não há outro contexto do primeiro século que não seja o contexto judaico, e até mesmo o que os eruditos chamam de contexto (grego) helenístico do Novo Testamento é, na verdade, filtrado pelos olhos e mãos de Israel. O contato direto de Yeshua e dos Apóstolos com a cultura, linguagem, e conceitos gregos foi muito limitado e escasso. Seria como um trabalhador emigrante mexicano nos campos de alfafa, querendo ensinar George Washington atravessar o Delaware. Ele pode saber alguma coisa sobre o rio ou ouviu alguém falar a respeito, mas isso não faz parte de sua cultura ou de sua experiência. Em segundo lugar, muitos que desejam ver Israel e o povo judeu receber Yeshua como seu Messias estão percebendo que apenas falar e ensinar não vai levar a lugar algum. Na década de 1970 eu conversei com o Sr. Harry Horowitz, um dos secretários de Menahem Begin, o primeiro-ministro de Israel para pedir-lhe que recebesse um cheque de vários milhares de dólares de alguns judeus messiânicos que gostariam de tirar uma foto com o Primeiro Ministro. O Sr. Horowitz me falou que isso não vai acontecer não importa quanto dinheiro estas pessoas queiram dar. Ele disse que primeiro os judeus messiânicos deveriam fazer alguma coisa em prol do país, construir algo que abençoasse a nação, que beneficiasse a terra, tal como, alimentar os pobres, prestar serviço à comunidade, e depois então haveria uma boa razão para o Primeiro-Ministro tirar uma foto com eles. Não sei se o Sr. Horowitz estava 100% certo, mas agora percebemos que temos que fazer algo de concreto pelo povo de Israel. O Museu no Brasil é algo real, visível, um monumento, uma lembrança da crueldade dos cristãos para com os judeus. O tipo de crueldade que a mais tenebrosa de todas as almas dos seres humanos não poderia evocar sem uma inspiração vinda diretamente do inferno. Não temos medo, Marcelo e sua equipe no Brasil e o Netivyah, de tomar medidas ousadas que são muito maiores do que nós e permitir que o Bom Senhor use nossa ousadia para a Sua Glória. Ficamos felizes em saber que muitos de vocês ao redor do mundo estão conosco, apóiam nossa ousadia e permitem que o Senhor possa te usar juntamente conosco para sacudir a árvore e permitir que o fruto da misericórdia de Deus possa cair sobre esta Terra e ser uma bênção tanto à nação de Israel como ao Reino de Deus. Obrigado a todos e que o Senhor abençoe cada um de vocês por sua fé e seu amor a Deus e ao Seu povo.

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