UM CRISTÃO PODE BEBER? - PASTOR AUGUSTUS NICODEMUS COMENTA
Augustus Nicodemus Gomes Lopes (João Pessoa,25 de setembro de 1954).
Estudou Desenho Industrial e alguns anos de Engenharia Elétrica na Universidade
Federal de Pernambuco. Entretanto, bacharelou-se em Teologia no Seminário
Presbiteriano do Norte, concluiu Mestrado em Novo Testamento na Universidade
Reformada da África do Sul, na cidade de Potchefstroom, após, fez doutorado em
Interpretação Bíblica no Westminster Theological Seminary, em Glenside,
Pensilvânia, Estados Unidos, e complementação no Seminário de Kampen, na
Holanda. Tornou-se pastor da primeira Igreja Presbiteriana do Recife (1987 a
1991), foi pastor da Igreja Evangélica Suíça de São Paulo (1995 a 2000). Voltou
à primeira Igreja Presbiteriana do Recife onde permaneceu entre 2001 e 2003. É
ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil, teólogo calvinista, professor e
escritor natural da Paraíba. Foi chanceler da Universidade Presbiteriana
Mackenzie no período de 2003 a 2013, cargo que visa manter a confessionalidade
presbiteriana da instituição. Foi vice-diretor e professor de Novo Testamento
no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, da Igreja Presbiteriana
do Brasil, em São Paulo, e atualmente é o vice-presidente do Supremo Concílio
da Igreja Presbiteriana do Brasil[4] e pastor da Primeira Igreja Presbiteriana
de Goiânia, Goiânia, Goiás. Em sua avaliação de natureza reformada, argumenta
que a infalibilidade das escrituras dá-se apenas nos originais, e acredita no
fim da revelação divina através de dons espirituais como profecia, bem como não
acredita na manifestação de línguas estranhas como sinal de atuação do Espírito
Santo para os dias modernos. Por esse motivo, é considerado por escritores pentecostais
como cessacionista em sua interpretação das Escrituras. Considerado por parte
dos protestantes como teólogo de linha mais fundamentalista. Sua obra aborda as
questões exegéticas, teológicas e práticas a partir de uma perspectiva
reformada. Sua linha de interpretação segue o método gramático-histórico em
oposição ao método histórico-crítico de interpretação. Além de questões
exegéticas e teológicas, Augustus Nicodemus aborda questões práticas como
família, missões, santificação e plenitude do Espírito e culto. Em 2010,
reproduziu no site da universidade um artigo do Supremo Concílio da Igreja
Presbiteriana do Brasil criticando o PLC 122, que visa criminalizar a
homofobia, que foi posteriormente retirado do ar.