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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

A TEOLOGIA LUTERANA

As ideias luteranas surgiram da justificação pela fé e, posteriormente, evoluíram para um conjunto mais amplo, exposto nas obras de Melanchton, discípulo de Lutero. A afirmação básica, no entanto, manteve-se: a fé, dom gratuito de Deus, era a justificação total. A fonte única da fé era a Escritura; portanto, para atingir-se Deus através do Espírito Santo, fazia-se necessário interpretá-la. As convicções bíblicas deviam ser consideradas a distância das autoridades humanas (papas, concílios e padres). A certeza da salvação ainda residia na recepção de dois sacramentos de Deus: o batismo, contato entre o homem e Deus, e a comunhão, união do homem com Cristo, uma maneira de glorificar Deus. O luteranismo rejeitou ainda o celibato do clero, a vida religiosa, a crença em imagens e a existência do purgatório. Quanto à Eucaristia, Lutero recusou- se a crer na transubstanciação (materialização do corpo de Cristo), aceitando apenas a consubstanciação (o espírito de Cristo). Lutero estabeleceu a simplicidade dogmática e litúrgica, empregando a língua alemã e promovendo leigos no serviço de evangelizar. Na organização da Igreja reformada, o teólogo foi levado a conceder o poder ordenador aos príncipes, sendo de início tolerante: “O Estado deve deixar cada um livre de crer no que pode crer”. Depois, perante a multiplicação de seitas, encaminhou-se para a fórmula restrita Cujus regio ejus religio: “Quem governa impõe a religião”. Assim, abandonou a concepção católica de superioridade da Igreja sobre o Estado e preconizou sua submissão. O luteranismo, além da Alemanha, propagou-se nos países escandinavos (Suécia, Noruega e Dinamarca).

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