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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

REFLEXOS SOCIAIS DA REFORMA LUTERANA E A RUPTURA COM OS HUMANISTAS

Embora sustentando a ideia de liberdade cristã, Lutero submetia-se a autoridades legítimas, recusando-se a apoiar revoltas como a dos Cavaleiros, sustentada por Franz Von Sickingen, voltadas contra as posses dos bispos alemães, e a revolta dos Camponeses (1524-1525). Esta última era liderada por Thomas Münzer, primitivamente discípulo de Lutero, que fundou a comunidade de Zwickau: sem padres, mesmo sem liturgia. Assim, os anabatistas, como eram chamados, reclamavam a instauração imediata do reino de Deus na Terra, isto é, a supressão da propriedade e a partilha das riquezas; na realidade, eles propunham reformas religiosas e sociais, usando a violência para afirmar suas convicções. Lutero, num agressivo Discurso contra as Hordas Criminosas e Pilhagens dos Camponeses (maio de 1525), condenou as revoltas e incitou os nobres à repressão. Em 1525, as tropas camponesas foram vencidas, e Münzer, executado. Os humanistas acreditavam na bondade natural do homem e no valor de seus atos positivos associados à ordem divina. Lutero, porém, afirmava a total incapacidade do homem pecador. Erasmo publicou, em 1524, o De Libero Arbitro, defendendo a liberdade do homem, o valor de suas obras e a ideia de que o pecado original corrompera mas não aniquilara a natureza humana. Lutero respondeu brutalmente, no De Servo Arbitro, que a liberdade do cristão estava em reconhecer a sua total incapacidade.

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