MARCELO BRETAS DIZ QUE PERDOA AMEAÇA DE CABRAL E CITA BÍBLIA EM SENTENÇA JUIZ CRISTÃO DISCUTIU E SENTIU-SE AMEAÇADO EM AUDIÊNCIA POR JARBAS ARAGÃO
O juiz Marcelo Bretas é evangélico. Ele está à frente da Lava Jato no Rio de Janeiro e já disse que a Bíblia é o livro mais importante da vara que dirige.
Ao rejeitar o pedido da defesa de Sérgio Cabral para que o ex-governador não seja transferido para uma prisão federal em Mato Grosso do Sul, e continue a responder o processo no Rio, Bretas disse que, como cristão, iria perdoar as ameaças recebidas.
Na decisão, o juiz reafirmou sentir-se ameaçado na audiência com Cabral: “Aproveito para reafirmar que a determinação de transferência não foi respaldada em questões pessoais, e sim em circunstâncias fáticas anteriormente expostas, todas no interesse das investigações criminais em curso, tanto que confirmadas pela instância superior”.
Ele se referia à decisão do STJ que indeferiu um outro pedido da defesa para que o ex-governador não fosse transferido.
Em seguida, Bretas escreveu que aceita “o pedido de escusas” doex-governador pois adota como “conduta o Princípio Cristão enunciado no Livro de Mateus, capítulo 18 versículos 21 e 22”: “Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete, mas até setenta vezes sete.”
Não é a primeira vez que ele usa versículos nas sentenças. Quando decretou a prisão preventiva do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), em novembro, Marcelo Bretas escreveu: ‘Por que será que as pessoas cometem crimes com tanta facilidade? É porque os criminosos não são castigados logo’”. Era uma citação do Livro de Eclesiastes (capítulo 8, versículo 11). Com informação de O Globo.
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