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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

COMO UMA IGREJA CHINESA ENFRENTOU A PERSEGUIÇÃO - FONTE: PORTAS ABERTAS

Imagem: DivulgaçãoO irmão Louis é um chinês da etnia han que pastoreia uma igreja formada por ex-budistas de um grupo étnico minoritário na região sudoeste da China. Quando começou pastorear a igreja, no começo dos anos 2000, a igreja cresceu rapidamente, chegando a 80 pessoas batizadas em seu terceiro ano de ministério. Mas logo a perseguição, se iniciou. Primeiro, em forma de alertas das autoridades locais e depois com o tratamento rude recebido das pessoas da comunidade. Certo dia, as autoridades invadiram a casa do irmão Louis e destruíram tudo. Eles confiscaram todo o material cristão, deixando apenas uma cópia. O irmão Louis não estava em casa na ocasião, apenas sua esposa e dois filhos. Quando ficou sabendo do ocorrido, ele se escondeu por uns dias num templo budista (onde não perdeu a oportunidade de falar de Jesus para um monge). Depois voltou para casa escondido, pegou suas coisas e fugiu com a família, deixando seu rebanho para trás. Foi uma decisão muito difícil para ele que a igreja não entendeu. Após a saída do irmão Louis, um dos membros da igreja, o irmão Tom, assumiu a liderança. Mas foi um tempo muito difícil, pois a igreja adquiriu uma mentalidade de órfão e tinham muito medo de novos ataques. Tom fez tudo o que pode, mas não havia frutos. As pessoas até vinham a Jesus, mas não queriam ser batizadas por medo de represálias. O número de fiéis começou a diminuir. Eles evangelizavam quando podiam, mas alguns foram interrogados e detidos por 15 dias ao fazê-lo. O irmão Tom diz: “As autoridades continuavam a nos monitorar e restringir nossa liberdade de culto. Também não permitiam que compartilhássemos as boas novas. Como eu conseguiria fazer tudo sozinho? Eu precisava de ajuda”. O irmão Louis, por sua vez, arranjou trabalho em uma cidade próxima, mas não esqueceu seus irmãos e irmãs. Ele tinha convicção de que era seu papel levar apoio, treinamento e encorajamento à igreja. “Mas eu tinha que fazer isso de longe, porque era impossível para mim voltar a viver entre eles”, diz. Ele se tornou um fazedor de tendas para sustentar a família e o ministério. Depois de dois anos que havia fugido da perseguição, começou a fazer viagens curtas para visitar a antiga igreja. Ele começou então um treinamento de discipulado para Tom e outros irmãos. A Organização Portas Abertas concedeu ao irmão Louis material de treinamento sobre como enfrentar a perseguição. Através dessa parceria, no ano que vem poderemos levar professores de outros países para dar treinamento de discipulado para minorias. “Eu não estou mais sozinho e estou confiante de que haverá crescimento apesar da perseguição”, afirma Louis. Dos 97,2 milhões de cristãos na China, apenas algumas centenas são ex-budistas de grupos étnicos minoritários. Vivendo no oeste do país, eles são um dos grupos mais perseguidos, não apenas devido a restrições religiosas, mas porque enfrentam perseguição dentro da própria família e comunidade.

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