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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

TAIWAN REVELA E-MAILS ENVIADOS À OMS EM DEZEMBRO QUE ALERTAVAM SOBRE UM VÍRUS

A pandemia que atinge grande parte do mundo não só revelou a fragilidade dos sistemas de saúde. Além disso, intensificou ou provocou tensões entre países e instituições de saúde; em meio ao desejo de encontrar não só uma cura mas também um culpado do desastre global que significou o Covid-19. Entre as tantas controvérsias desencadeadas pelo Covid-19, está a protagonizada por Taiwan e pela OMS; depois que Tedros Ghebreyesus, diretor da OMS assegurou que a Presidente de Taiwan, Tsai Ing-Wen, estava conduzindo uma campanha contra ela. A disputa eclodiu depois que a OMS negou que Taiwan tivesse advertido de um surto de um novo tipo de pneumonia em Wuhan (China). No entanto, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Taiwan emitiu uma declaração indicando o conteúdo e a data de uma carta. Taiwan alertou a OMS para uma pneumonia atípica na China desde dezembro “Este é o e-mail do dia 31 de dezembro de 2019 que o governo de Taiwan enviou à OMS sobre a detecção de uma pneumonia atípica na China conhecida como SARS com pacientes tratados isoladamente, ou seja, transmissão de pessoa a pessoa“. Com esta declaração do ministro da Saúde de Taiwan, efetuava a denúncia do tardio agir da OMS em relação ao surto de novo coronavírus; quando foram notificados há pouco mais de três meses. Na sexta-feira passada, a OMS negou ter recebido o correio e desatendeu ao alerta precoce de Taiwan, tal como acusou um dia antes os Estados Unidos. Segundo a declaração da OMS nessa ocasião, não houve provas de uma transmissão entre humanos. “De forma alguma se menciona nesse e-mail uma transmissão de humano para humano”, assegurou a OMS”, assegurou a OMS. Taiwan revela conteúdo dos e-mails enviados à OMS Em resposta à recusa da OMS de Taiwan em avisar que a Covid-19 podia ser transmitida de pessoa para pessoa, os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças de Taiwan (CDC) revelaram o conteúdo dos e-mails. “Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças de Taiwan (CDC) souberam por fontes em linha que havia pelo menos sete casos de SARS em Wuhan, China. Na China, o termo ‘SARS’ é comumente usado para se referir ao SARS, uma doença causada por um coronavírus, de pessoa para pessoa”, começa o omunicado. “Devido à sua experiência com a epidemia de SARS em 2003, Taiwan acompanhou de perto as informações sobre o novo surto. Em 31 de dezembro de 2019, Taiwan enviou um e-mail ao ponto focal do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) da Organização Mundial de Saúde (OMS), informando a OMS sobre sua compreensão da doença e também solicitando mais informações da OMS”. Pouca transparência da OMS e da China “Devido à falta de clareza na época, bem como os muitos rumores que circulavam, o objetivo de Taiwan era garantir que todas as partes relevantes permanecessem alertas, especialmente desde que o surto ocorreu justo antes das férias do Ano Novo Lunar, que geralmente vê enormes quantidades de pessoas para viajar”. “Para sermos prudentes, no e-mail nos esforçamos por nos referir à pneumonia atípica, e notamos especificamente que os pacientes tinham sido isolados para receber tratamento. Os profissionais da saúde pública podiam discernir desta redacção que havia uma possibilidade real de transmissão da doença de pessoa para pessoa. No entanto, dado que, na altura, ainda não havia casos da doença em Taiwan; não podíamos afirmar de forma directa e conclusiva que tinha havido transmissão de pessoa para pessoa”, alertava pontualmente o correio. “Os CDC de Taiwan também comunicaram com o Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças numa tentativa de obter mais informações. No entanto, em resposta às nossas perguntas, o coordenador do RSI da OMS respondeu apenas com uma breve mensagem que dizia que a informação de Taiwan tinha sido enviada a colegas especialistas; a China apenas forneceu um comunicado de imprensa”. Nunca houve uma resposta Segundo a denúncia feita por Taiwan, a administração de Ing-Wen, prevendo que o novo vírus resultasse num perigo de contágio que poderia ser de pessoa para pessoa; alertou à OMS e à China e requereu informação para advertir a seu sistema sanitário e à população, mas nunca chegou a resposta. O próprio Donald Trump queixou-se da resposta tardia da OMS e ameaçou suspender o apoio financeiro se se demonstrasse que estava trabalhando para ajudar a China a ocultar a origem da pandemia sem alertar a comunidade internacional de maneira precoce e decisiva. Os Estados Unidos acusaram a OMS de favoritismo em relação à China e de a terem ajudado a “dissimular” a gravidade do vírus. A diplomacia dos EUA afirmou que estão perplexos com o facto de a informação fornecida por Taiwan não ter sido compartilhada com a comunidade da saúde mundial.

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