A ECONOMIA DOS ESTADOS UNIDOS PERDE UM RECORDE DE 20,5 MILHÕES DE EMPREGOS EM ABRIL

Os Estados Unidos teve uma perdida de 20,5 milhões de empregos em abril, quando a crise do coronavírus bateu o mercado de trabalho no país, informou nesta sexta-feira o Escritório de Estatísticas Trabalhistas. Foi o maior mês de perda de empregos desde que o Escritório de Estatísticas do Trabalho (BLS) começou a rastrear os dados, em 1939. A taxa de desemprego aumentou para 14,7%, a mais alta registrada desde que a BLS começou a sua série mensal em 1948. A última vez que o desemprego norte-americano foi tão grave foi na Grande Depressão a taxa de desemprego atingiu 24,9% em 1933, segundo estimativas históricas anuais do BLS. Essas perdas vêm depois de grandes cortes em março, quando os funcionários cortaram 870.000 vagas empregos. Esses dois meses equivalem a demissões tão severos que duplicam os 8,7 milhões de empregos perdidos durante a crise financeira. Para muitos americanos que perderam seus trabalhos e suas casas na crise financeira de 2008, este momento reabre velhas feridas. O que levou anos para se recuperar desses tempos. Quando a economia finalmente recuou, os funcionários norte-americanos acrescentaram 22,8 milhões de empregos em 10 anos. Uma vitória para todos aqueles que tinham resistido à Grande Recessão. Agora, a pandemia de coronavírus afeta não só pela crise de saúde pública que tem causado, mas também porque eliminou essa década de ganhos trabalhistas em apenas dois meses. De acordo com todos os relatórios, foram dois meses devastadores para os trabalhadores americanos. A taxa de desemprego, que provém de uma pesquisa de famílias, provavelmente subestima o número de americanos desempregados. Isto porque o BLS só considera as pessoas como “desempregadas” quando estão sem emprego, mas têm procurado activamente um novo serviço nas quatro semanas anteriores. Ou, se fossem “demissões temporárias” com a expectativa de serem recontratados dentro dos seis meses seguintes. Deixe seus comentários