MENTES BLINDADAS AO MESMO TEMPO QUE É SACRIFICANTE, OBEDECER AO EVANGELHO DE NOSSO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO É PRAZEROSO
Recentemente, tomamos conhecimento de um acontecimento desagradável
numa sala de aula de uma instituição de ensino superior daqui de Recife – não
me pergunte onde. Dentro da sala de aula, pudemos perceber o quanto a
obediência aos princípios cristãos é cara. Porém, ao mesmo tempo que é
sacrificante, obedecer ao Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é
prazeroso. A maioria das faculdades e universidades brasileiras está eivada de
ensinos anticristãos. Falar de abstenções de prazeres carnais, de
heterossexualidade e de vida obediente a Deus é uma utopia para uma fatia
considerável da massa universitária. Para esta multidão sem Deus, o que vale
mais é o antropocentrismo, isto é, a entronização do ser humano, em detrimento
de Deus. Falar do Evangelho para essas almas perdidas é cafona e retrógrado.
Porém, falar positivamente sobre o homossexualismo, por exemplo, é ser “mente
aberta”. Em suma, o valor que essas pessoas dão a Jesus é praticamente nulo. Apesar
da pressão imoral que os salvos em Cristo sofrem nos ambientes acadêmicos,
devemos sempre ter em mente que, permanecer honrando ao Senhor, deve ser o
ideal de cada crente. Isso porque a consciência de um cristão verdadeiro acerca
de seu estado existencial diante de Deus é transformada no momento da
conversão: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas
velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5.17). Quando temos
nossas mentes transformadas, nossa cosmovisão espiritual é profundamente
afetada por Cristo: “nós temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2.16). Por isso
que Paulo, ao orientar os irmãos romanos, disse-lhes: “não vos conformeis com
este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos
12.2). Precisamos atentar para a expressão “não vos conformeis com este mundo”
dita por Paulo. Este homem de Deus, ao utilizar as palavras “conformeis” e
“transformai-vos”, estava dizendo aos irmãos em Roma para que tivessem o devido
cuidado para não terem o mesmo pensamento e a mesma forma de vida daqueles que
desprezam Deus. Assim como os romanos, devemos guardar-nos da corrupção do
mundo (Tiago 1.7). E sabermos que é natural sofrermos perseguições por amor a
Cristo: “e acham [os ímpios] estranho não correrdes com eles no mesmo
desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós” (1 Pedro 4.4, grifo nosso). Voltando
à sala de aula citada no começo deste texto, identificamos o “estranhamento”
daqueles universitários com relação à minha fé: “e acham estranho não correrdes
com eles no mesmo desenfreamento de dissolução”. Isto significa que, para os
ímpios, ser um cristão autêntico é o cúmulo do absurdo, já que vivemos numa
“sociedade progressista”. Todavia, para nós, que somos salvos, o Evangelho é o
poder de Deus e salvação para todos que creem (Romanos 1.16). No fim da aula,
indiretamente, fui taxado de “mente blindada”, porque não aceito certas
práticas reprováveis à luz da Bíblia. Confesso que saí dali um pouco chateado.
Mas no caminho de volta para casa, o Espírito bradou em meu coração, dizendo:
“João, eles têm razão, você é um mente blindada, porque não permite que as
sujeiras que eles adoram penetrem em sua mente!”. Depois de ouvir o que o
Espírito me disse, serenei o meu coração e continuei a viagem descansando sobre
os braços do Senhor. Eu sou uma mente blindada, com muito orgulho (Efésios
6.17)!
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