MAIOR 'PROSTÍBULO ONLINE' DO MUNDO É DESATIVADO E CRISTÃOS CELEBRAM: "MOMENTO HISTÓRICO" A PÁGINA DE CLASSIFICADOS ONLINE 'BACKPAGE.COM' FOI OBRIGADA A DESATIVAR OS ANÚNCIOS DE PROSTITUIÇÃO, APÓS SER ACUSADA DE ACOBERTAR A EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL
Esta segunda semana de janeiro foi histórica para a luta contra a
exploração sexual e o tráfico humano. Na última segunda-feira, 9 de janeiro, a
'backpage.com' — site muito conhecido nos Estados Unidos facilitar e promover a
prostituição e o tráfico sexual — finalmente desativou o "seus serviços
para o público adulto", que envolviam anúncios de prostitutas em sua
página. O site, que promovia o que o 'Projeto Polaris' chamou de "maior
bordel on-line do mundo", removeu a seção de anúncios de prostituição
apenas algumas horas depois de um relatório do Senado norte-americano ter
concluído que o site era a "maior plataforma de publicidade e outros
serviços de sexo nos Estados Unidos". O relatório do Senado também
observou que "os funcionários da Backpage reconheceram publicamente que os
criminosos usam o site para o tráfico sexual, incluindo até mesmo a exploração
de menores de idade". Esta foi uma batalha muito longa para os líderes do
movimento de combate ao tráfico sexual, e estamos animados em ver este avanço
incrível se concretizando. O site 'Backpage.com' foi criado há 13 anos para
competir com o famoso 'Craigslist' — a maior plataforma de anúncios
classificados online dos Estados Unidos. O site oferece anúncios em 600 cidades
e 90 países. Em 2013, os cerca de 45 milhões de dólares gerados anualmente pela
publicidade online baseada em prostituição, representou 82% da receita total da
'backpage.com', tornando a página a principal editora desses tipos de anúncios.
Ao longo dos anos, milhares de pessoas, incluindo crianças, foram exploradas
sexualmente por aliciadores e traficantes que tiveram suas ações facilitadas
pela plataforma de publicidade do site. O relatório do Senado concluiu que não
o site não somente hospedava anúncios de vítimas do tráfico sexual de menores,
mas também acobertava ativamente este crime. O relatório alega que o presidente
da 'Backpage.com', Carl Ferrer, sabia que sua empresa ordenava aos funcionários
que excluíssem dos textos e marcadores, palavras como "Lolita",
"estupro", "Alerta Amber" (usado em casos de sequestros de
menores), "jovens" e "colegiais". Distorção: A assessoria
de comunicação da 'backpage.com' tentou mudar o curso da história, alegando que
"a página sofreu censura por parte do governo e uma violação dos direitos
da Primeira Emenda". No entanto, esse argumento tem pouco peso em face das
evidências que comprovam o dano extremo que o site tem causado a inúmeras
vítimas. Muitos líderes de movimentos que apoiam vítimas do tráfico sexual e
combatem este crime se pronunciaram contra a 'backpage.com', apontando para o
papel que a página desempenhou na promoção da exploração sexual e do abuso de
menores. A guerra contra a exploração sexual comercial on-line ainda está longe
de acabar, mas o fim dos anúncios de prostituição na Backpage tornou-se uma
vitória marcante para os grupo de combate ao tráfico humano e provavelmente irá
dificultar a abertura de uma nova publicidade nessa área. "Este é um
momento marcante na história", disse Rebecca Bender, cristã que sobreviveu
ao tráfico sexual e hoje se tornou CEO de um movimento que leva o seu próprio
nome, combatendo tráfico humano. "O que a Backpage fazia, permitindo
conscientemente anúncios on-line de crianças, não era uma questão de censura. É
uma empresa organizada, usando um meio on-line para conduzir a atividade
criminosa e, finalmente, essa avenida tem sido trazido à luz. Nós devemos agora
lutar, precisamos chamar nossos senadores e procuradores e nos reunirmos para
processar essa página. A luta para responsabilizar as empresas está apenas
começando", finalizou Rebecca.
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