MAOMÉ E OS CONFLITOS QUE ENVOLVEM SUA HISTÓRIA - INSTITUTO CRISTÃO DE PESQUISAS
Durante o período em que Maomé falou acerca da sua nova religião,
considerando-se um profeta, ele foi duramente perseguido e odiado por muitos de
Meca (cidade onde nasceu em 25 de abril de 571 da era cristã), pois a sua
mensagem era oposta às religiões politeístas do povo daquela região e época. Houve
uma grande perseguição contra o 'profeta’ inclusive um grupo tentou tirar-lhe a
vida, mas ele mais uma vez conseguiu escapar2. Após dura perseguição em Meca,
alguns dos seus seguidores foram enviados para refúgio na Etiópia. Outros
seguiram para uma cidade mais ao norte, Yathiib, onde as pessoas de duas tribos
árabes queriam que Maomé fosse também o profeta deles. Durante o período em que
Maomé viveu em Meca, antes da fuga para Medina, ele não recebeu nenhuma
mensagem de ‘Allah’ permitindo a guerra. E, apesar do risco de vida e da
vigilância constante dos primeiros muçulmanos para guardá-lo, inclusive sob
vigilância armada, a ordem de Deus em Meca foi para que ele fosse paciente e
não usasse de violência para com os seus opositores. Mas logo após, segundo os
muçulmanos, a guerra foi sancionada por ‘Allah’ em MNedina, havendo debate
entre os próprios muçulmanos sobre qual capítulo do Alcorão realmente retratava
esta primeira ordem divina para o uso da forca3. Algo curioso que pode ser
percebido claramente nos relatos da vida de Maomé, e que demonstra que ele era
um estrategista, é que, apesar da violência constante dos habitantes de Meca
contra ele e seus seguidores por um período de aproximadamente 13 anos, não
vemos nenhuma ação de Maomé contra seus inimigos, a não ser quando chegou em
Medina, onde possuía mais seguidores dispostos a segui-lo na guerra. E foi
justamente isso que fizeram, por volta do ano 630 AD. Ele retorna a Meca e,
numa luta armada, toma a forca a cidade do poder Coreishe. Apesar de ouvirmos
muçulmanos constantemente afirmarem que só agem em defesa própria, a historia
do ‘profeta’ demonstra que não é bem assim. Maomé revidou os agressores quando
possuiu um número suficiente de guerreiros. Um caso bastante conhecido pelos
próprios muçulmanos é a morte de Abu Afak, um judeu de 120 anos que tinha
criticado abertamente Maomé. Após sentir a forma resistente que Abu Afak se lhe
opunha, Maomé perguntou: "Quem tratará com este desonesto por mim? Imediatamente
Salim B. Umayr seguiu em frente e matou-o". Abu Afak, pela sua atitude
crítica, teve um fim trágico, sendo assassinado por Salim lbn Umayr, um dos
seguidores de Maomé, enquanto dormia, e isso com o consentimento do próprio
profeta. Outros casos como a morte de Abu Afak e de uma mulher chamada Asma D.
Marwan, assassinada por Umayr Adiy AI-Khatrrú, entre outros, estão registrados
por Abdullah lbn Abbas em seu livro "The Hadith of ABU Dawud Book 38, nº
4348". Histórias ainda mais terríveis continuam sendo escritas por
radicais muçulmanos de grupos como o Al Quaed, de Osama bin Laden, oabu Nidhal
(grupo extremista palestino fundado em 1974 por Sabri AI Banna Ramas), o
Hezbollah (movimento radical libanês que emergiu nos anos oitenta e cuja açao
se baseia na doutrina do Aiatolá Khomeini, visando destruir a influência
ocidental no mundo islâmico) e o Jihad Islamica (grupo fundamentalista egípcio
que visa derrubar o regime de Hosni Mubarak e criar, em sua substituição, um
Estado Islâmico). Como é possível uma religião que diz hastear a bandeira de
paz e da boa convivência com os não-islâmicos perseguir e maltratar milhares de
pessoa sem todo o mundo? Não há um paralelo entre o comportamento dos atuais
muçulmanos e a historia do fundador do islamismo? Qual foi a atitude de Jesus
Cristo diante de seus inimigos? "Como uma ovelha muda, foi conduzido
diante dos seus agressores” (Is 53.7). Como o Senhor reagiu a atitude de Pedro
quando este agrediu Malco, servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha com
um golpe de espada (Lc 22.50)?
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