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MINISTÉRIO EM DEFESA DA FÉ APOSTÓLICA


PASTOR SERGIO LOURENÇO JUNIOR - REGISTRO CONSELHO DE PASTORES - CPESP - 2419

PENSAMENTO DE LUTERO

Retrato de Martinho LuteroO pensamento de Lutero fundamentou-se em três grandes tratados de 1520: O Papado de Roma, afirmando que o papa não possuía nenhuma autoridade divina, estando também submisso a Deus; O Discurso à Nobreza Cristã Alemã, que definia a doutrina do sacerdócio universal, dizia que a Escritura era inteligível a todos os fiéis e defendia o livre exame contra a autoridade eclesiástica, e, finalmente, o Tratado da Liberdade Cristã, em que Lutero criticava os sacramentos como meios de imposição da autoridade sacerdotal. Em consequência dessas novas posturas, Lutero sofreu a repressão do Vaticano. Em 15 de junho de 1520, a bula Ex-surge Domine, que condenou 41 de suas proposições, foi por ele queimada em público. Posteriormente (3 de janeiro de 1521), a bula Decet Romanum Pontificem condenou Lutero e seus partidários. Mesmo assim, ele sustentou suas posições, apoiado por príncipes hostis a Carlos V, o Imperador. A Dieta de Worms, assembleia de príncipes eleitores do Santo Império de 15 de abril de 1521, condenou Lutero, mas as sanções não se executaram. Lutero tornou-se simpático aos príncipes alemães, e, ao deixar Worms, recebeu a proteção de Frederico de Saxe, em Watburg, local onde traduziu para o alemão o Novo Testamento. Em 1529, Carlos V convocou a Dieta de Spira, propondo tolerar o luteranismo onde já houvesse, mas negando a sua propagação. Cinco principados e 14 cidades protestaram (essa é a origem do termo protestantismo) contra aquela sanção. Em 1530, o Imperador, sentindo a fragmentação cristã em seus domínios, convocou a Dieta de Augsburg, visando a conciliar, sob a sua égide, protestantes e católicos. Melanchton, adepto de Lutero, propôs na confissão de Augsburg 28 artigos conciliatórios, mas eles não foram aceitos. Dada a impossibilidade de acordo, os príncipes católicos e o Imperador acataram as condenações de Worms, na tentativa de eliminar definitivamente o protestantismo luterano. Por outro lado, os príncipes protestantes, para se defenderem, formaram a liga militar de Smalcade (1531). Após anos de lutas, em 1555 os protestantes venceram, e foi assinada a paz, que concedeu a liberdade de religião no Santo Império e levou os príncipes alemães a secularizarem os bens da Igreja; além disso, os súditos deviam seguir a religião de seu principado, sob pena de expulsão e confisco de bens. Triunfou, assim, o luteranismo.

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